A próstata é uma glândula exócrina que faz parte do sistema reprodutor masculino e tem como principal função produzir parte do líquido que forma o sêmen. O
Câncer de Próstata ocorre nos ácinos, que são conjuntos de células responsáveis por cumprir essa função. Elas sofrem mutações e acabam se proliferando de maneira desenfreada e desorganizada, podendo, em alguns casos, invadir outros órgãos.
Os tumores da próstata podem ser divididos por estágios, e o tratamento depende das características individuais de cada paciente (idade, doenças associadas, tratamentos e cirurgias prévias, etc.), da agressividade do tumor e do estágio no qual a neoplasia se encontra.
São tumores na maioria das vezes assintomáticos e detectados por meio de exames de rastreamento, no qual incluem-se o aumento dos níveis séricos do PSA (geralmente acima de 4,0 ng/ml) ou a presença de nódulos confinados à próstata no exame de toque retal. Sua pontuação de Gleason (escala que mede a agressividade do tumor) costuma ser baixa e igual a 6 (varia de 6 a 10). São tumores com melhor prognóstico, isto é, com maiores chances de cura após o tratamento.
Esses tumores podem ser manejados de múltiplas formas a depender da sua agressividade e das condições clínicas do paciente. É possível realizar desde uma vigilância ativa (monitoramento constante da doença) nas neoplasias de pequeno volume e baixa agressividade, até tratamentos com intuito curativo: Prostatectomia Radical (cirurgia para a retirada total da próstata), Radioterapia (externa ou interna) ou Terapias Ablativas Focais (HIFU, Crioablação, dentre outras)
São tumores mais agressivos e que podem se manifestar com sintomas urinários (jato fraco, aumento da frequência urinária, urgência miccional) ou dores pélvicas. Costumam ter PSA mais elevado e o toque retal pode identificar acometimento dos tecidos ao redor da próstata ou das vesículas seminais. Nestes casos, o exames de Ressonância Magnética auxilia na delimitação local do tumor. Geralmente tem pontuação de Gleason mais altas e uma chance maior de recidiva mesmo após tratamentos de cunho curativo.
Esses tumores geralmente necessitam de uma combinação de terapias para atingir bons resultados oncológicos e as mais comuns são: Radioterapia associada à Hormonioterapia e a Prostatectomia Radical associada ou não à Radioterapia e Hormonioterapia. Mais um vez, vale a pena reforçar que o tratamento necessita ser individualizado após um estudo completo do caso por um urologista.
Neste estágio, a doença já encontra-se disseminada para outros órgãos (ossos, fígado e pulmão principalmente) ou para os linfonodos pélvicos. Neste estágio o tumor tem baixas chances de cura e o tratamento objetiva a redução e controle da doença, aumentando assim a sobrevida e a qualidade de vida do paciente.
O principal tratamento indicado neste estágio é a Hormonioterapia (cirúrgica ou medicamentosa), que diminui os níveis de testosterona no organismo e reduz o volume e a velocidade de crescimento do tumor. Nos casos resistentes à Hormonioterapia, pode-se instituir a Quimioterapia. Outros tratamentos podem ser associados para prevenir ou aliviar sintomas secundários, como por exemplo dores nos ossos.
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