Tipos de Cirurgia Para o Câncer de Próstata

A Prostatectomia Radical é a cirurgia realizada para o tratamento local do Câncer de Próstata, com intuito curativo. Consiste na retirada completa da próstata junto com as vesículas seminais, parte dos ductos deferentes e em alguns casos, os gânglios (linfonodos) regionais. Existem várias técnicas que possibilitam sua realização. A decisão deve ser individualizada e levar em conta aspectos clínicos do paciente, do tumor e a experiência do cirurgião em cada técnica.

Seguem Breves Descrições das Principais Modalidades:

• Prostatectomia Radical Retropúbica (convencional): é realizada por meio de uma incisão (corte) de 10 a 15 cm na parte inferior do abdome. É a técnica clássica e mais amplamente utilizada na Brasil até os dias atuais.
• Prostatectomia Radical Perineal: é realizada por uma incisão de aproximadamente 7 cm no períneo (área entre a bolsa escrotal e o ânus). Não permite a retirada dos gânglios quando necessário. Está em desuso nos dia de hoje, sendo escolhida para casos muito específicos e selecionados.
• Prostatectomia Radical Laparoscópica: realizada através de pequenas incisões de 1 a 3 cm no abdome. Utiliza uma câmera e pequenas pinças com as quais o urologista acessa a pelve masculina e os órgãos de interesse. Por ser minimamente invasiva, traz uma série de vantagens quando comparada a técnica aberta como: menor sangramento, menor dor e desconforto pós-operatório, menor tempo de hospitalização, retorno precoce às atividades cotidianas e melhor aspecto estético. Entretanto, por ser uma cirurgia que requer grande destreza na técnica e uma grande curva de aprendizado, além do advento do robô da Vinci, ela é pouco usada para cirurgias da próstata nos dias atuais.
• Prostatectomia Radical Robótica: é a técnica mais avançada e minimamente invasiva disponível na atualidade. Também é realizada através de pequenas incisões no abdome na qual o urologista utiliza o robô da Vinci para obter uma melhor visão espacial (3D e com alta resolução) do campo cirúrgico e para conseguir movimentos mais finos, delicados e precisos durante o procedimento. Também tem as vantagens de menor sangramento, menor dor e desconforto pós-operatório, menor tempo de hospitalização, retorno precoce às atividades cotidianas e melhor aspecto estético quando comparada a técnica aberta convencional. 

Lembre-se, as opções de tratamento são individualizadas e dependem da avaliação completa de um urologista. Em caso de dúvidas, agende uma consulta!